Medicina, Ciência e Arte https://medicinacienciaearte.emnuvens.com.br/revista <p>A revista “Medicina Ciência e Arte” é uma publicação científica oficial do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (CREMERJ), e tem por objetivo a divulgação de trabalhos que contribuam para o progresso da Medicina, tanto nas áreas clínicas quanto nas cirúrgicas.</p> Editorarte Projetos de Comunicação e Editora Ltda. pt-BR Medicina, Ciência e Arte 2764-7064 CREMERJ – a “Casa do Médico” https://medicinacienciaearte.emnuvens.com.br/revista/article/view/72 <p>Editorial da Revista Medicina, Ciência e Arte - vol.3 número 1 - 2024</p> José Galvão Alves Copyright (c) 2024 Medicina, Ciência e Arte 2024-09-02 2024-09-02 3 1 6 6 Importância do Microbioma Intestinal em Gastroenterologia https://medicinacienciaearte.emnuvens.com.br/revista/article/view/73 <p>A microbiota intestinal presente no sistema digestivo humano é extremamente variada e abriga trilhões de microrganismos. O microbioma intestinal é moldado no nascimento, enquanto inúmeras variáveis genéticas, dietéticas e ambientais influenciam sobretudo a sua composição. Na última década, a investigação relativa ao microbioma intestinal humano explodiu e a importância da microbiota intestinal na saúde do hospedeiro se tornou amplamente reconhecida. Mudanças na composição e na função da microbiota intestinal pode alterar a digestão, a permeabilidade intestinal, as respostas imunológicas e metabólicas. Pesquisas recentes sugerem que alterações específicas da microbiota intestinal podem estar associadas ao desenvolvimento de diversas doenças gastrointestinais, incluindo síndrome do intestino irritável, doença inflamatória intestinal, doença celíaca e neoplasias digestivas. Estas alterações são frequentemente referidas como “disbiose”, um termo genérico que designa a redução da biodiversidade da microbiota intestinal e alterações na sua composição. Nesta revisão, destacamos o papel fundamental do microbioma intestinal na fisiopatologia das doenças gastrointestinais.</p> Maria do Carmo Friche Passos Copyright (c) 2024 2024-09-12 2024-09-12 3 1 7 18 O Mesentério e a Mesenterite https://medicinacienciaearte.emnuvens.com.br/revista/article/view/74 <div> <p class="medRESUMOTEXTO">O mesentério é um folheto duplo de peritônio que conecta o intestino à parede posterior do abdome. Hoje sabemos que ele é contínuo do delgado ao cólon, dele fazendo parte os mesocólons direito e esquerdo, o mesossigmoide e o mesorreto, tendo interface com outros órgãos da economia através do seu “hilo”. É, pois, uma plataforma anatômica na qual todos os órgãos digestivos são integrados com elementos linfático, vascular e neurológico, suportando o desenvolvimento embriológico de todos os órgãos abdominais digestivos. É assim hoje reconhecido como o 79<u><sup>o</sup></u>&nbsp;órgão da economia.</p> </div> <p>Mesenterite representa, genericamente, um aumento da atenuação da gordura mesentérica, usualmente descoberta à tomografia computadorizada, podendo ser uma manifestação primária ou secundária de um processo patológico, e que deve ser assinalada no laudo e ser chamada a atenção do clínico quanto a possível&nbsp; necessidade de maiores investigações, dependendo da apresentação clínica individual, uma vez que carcinoma e linfoma figuram dentre possíveis causas desta infiltração, embora esta associação permaneça controversa.</p> Marta Carvalho Galvão Copyright (c) 2024 2024-09-12 2024-09-12 3 1 19 27 Pancreatite Aguda - Definição, Patogênese, Classificação, Diagnóstico https://medicinacienciaearte.emnuvens.com.br/revista/article/view/75 <p>A pancreatite aguda (PA) é uma patologia com amplo espectro etiológico e de apresentação clínica. A compreensão da sua patogênese evoluiu consideravelmente nos últimos 20 anos e, proporcionalmente, definições sobre as alterações morfológicas puderam encontrar consenso em terminologia única definida pela Classificação de Atlanta de 2012. A compreensão das fases evolutivas, das alterações estruturais e das complicações locais é fundamental para a instituição ágil de medidas terapêuticas. O diagnóstico deve ser pesquisado em diferentes níveis que incluem não apenas a identificação da doença, mas também do seu nível de gravidade, das complicações morfológicas e da presença ou não de infecção.</p> José Marcus Raso Eulálio Thales Penna de Carvalho José Eduardo Ferreira Manso Copyright (c) 2024 2024-09-12 2024-09-12 3 1 28 50 Doença venosa crônica em mulheres https://medicinacienciaearte.emnuvens.com.br/revista/article/view/76 <p>A doença venosa crônica de membros inferiores é uma patologia de alta prevalência na população mundial. Apesar de ter baixa mortalidade, possui alta morbidade e impacto socioeconômico importante nos sistemas de saúde público e privado. Em relação ao sexo feminino observamos algumas situações específicas, como o aumento de sua incidência na gestação e a ocorrência de síndrome da congestão pélvica.</p> Alcides José Araújo Ribeiro Alice de Oliveira Ribeiro Filipe Kleinman Fiorelli Gabriel Amim Fiorelli Henrique Amim Fiorelli Bernardo Cunha Senra Barros Rossano Kepler Alvim Fiorelli Stênio Karlos Alvim Fiorelli André Luiz Malavasi Longo de Oliveira Juliana de Miranda Vieira Marcos Arêas Marques Copyright (c) 2024 2024-09-12 2024-09-12 3 1 51 59 Denervação Simpática Renal no tratamento da Hipertensão Arterial Não Controlada https://medicinacienciaearte.emnuvens.com.br/revista/article/view/77 <p>A hipertensão arterial não controlada (HANC) engloba pacientes com hipertensão arterial resistente e refratária, e está diretamente relacionada ao aumento da mortalidade, lesões em órgãos alvo, secundários a alterações renais graves, doenças cardíacas e cerebrovasculares, devido a falta de tratamento medicamentoso adequado ou não resposta às terapias farmacológicas e mudanças de estilo de vida. A mortalidade por doenças cardiovasculares aumenta progressiva e linearmente à medida que a pressão arterial (PA) aumenta, enquanto a redução da PA está associada à redução significativa dos riscos. O aumento do tônus simpático nas artérias renais é um dos principais componentes da HANC, e os cateteres para denervação simpática renal (DSR) têm sido desenvolvidos, utilizando diversas tecnologias que permitem a ablação das fibras nervosas no endotélio renal, por radiofrequência ou ultrassom, objetivando a redução da PA. As discussões e controvérsias sobre a eficácia deste tratamento são bastante amplas, principalmente quando associadas a resultados e evidências recentes. O presente artigo traz uma revisão sobre o papel do sistema nervoso simpático na HANC, explicação, desenvolvimento do conhecimento sobre a técnica percutânea de DSR e sua base de evidências.</p> Esmeralci Ferreira Valerio Fuks Copyright (c) 2024 2024-09-12 2024-09-12 3 1 60 73 A importância do diagnóstico diferencial entre dengue e febre maculosa: relato de caso https://medicinacienciaearte.emnuvens.com.br/revista/article/view/78 <p>Febre maculosa é uma doença febril aguda, transmitida por carrapatos da espécie <em>Amblyomma cajennense</em>, mais conhecidos como carrapato estrela, e causada pela bactéria <em>Rickettsia rickettsii</em>. Se não tratada em tempo hábil e de maneira adequada, é uma doença que apresenta elevadas taxas de mortalidade. Em geral, os pacientes iniciam o quadro infeccioso após cerca de 10 dias da picada do carrapato, a qual muitas vezes não é percebida em razão da presença de substâncias antipruriginosas liberadas pela saliva desse vetor. Os sintomas classicamente incluem febre, cefaleia e exantema maculopapular, podendo estar associada alinfadenopatia, alterações do sistema nervoso central, náusea, vômitos e hepatite. Nesses pacientes a história epidemiológica de viagem para locais endêmicos é fundamental para a suspeição da rickettsiose e adequadacondução do caso.¹ Este relato é sobre um caso atendido no Centro de Referência de Doenças Imuno-Infecciosas (CRDI) em Campos dos Goytacazes-RJ, manejado pelo Dr. Luiz José de Souza juntamente com seus acadêmicos.</p> Raphaela Gomes de Carvalho Ellen de Brito Oliveira dos Santos Aline Pereira Pessanha Luiz José de Souza Copyright (c) 2024 2024-09-12 2024-09-12 3 1 74 79 Bastão de Asclépio ou Caduceu de Hermes – Qual é o verdadeiro símbolo da Medicina? https://medicinacienciaearte.emnuvens.com.br/revista/article/view/80 <p>sem resumo</p> Antônio Braga Jorge Rezende-Filho Copyright (c) 2024 2024-09-12 2024-09-12 3 1 80 87 Sobre esta edição https://medicinacienciaearte.emnuvens.com.br/revista/article/view/81 <p>Créditos da revista Medicina Ciência e Arte vol.3 número 1</p> Equipe editorial Copyright (c) 2024 2024-09-12 2024-09-12 3 1 2 5